domingo, 22 de maio de 2011

Death Line

Estou a redesenhar pensamentos. Estou a criar mais de mim. Estou a aumentar matéria aqui dentro. Sinto que não sou eu quem comanda as situações da minha vida, mas sim as situações que me comandam a mim, sem que eu possa fazer nada para evitar isso. Este talvez tenha sido um dos marcos mais importantes da minha vida, a todos os níveis. Estou a descobrir-me. E já há muito tempo que não queria estar sozinha. Tudo está a acontecer ao mesmo tempo, como se houvesse um dead line definido, como se fosses obrigatório que tudo acontecesse agora. Não entendo bem porque. Perdas, mortes, humilhações… Espero que no fim de todas estas coisas exista um novo começo. Que algo de muito bom aconteça. Não precisa de ser já porque sei que ainda tenho e quero viver todas estas coisas. É preciso. É preciso crescer sem interrupções, sem distracções para isto ficar tudo bem arrumado. Mas espero que o novo começo esteja, não digo próximo, mas que apareça na altura que mais precisar e que piores coisas não sucedam tão cedo. Tenho esperança, e já consigo ver a metade do copo vazio. Acho que isso é bom.