domingo, 26 de setembro de 2010

Eu vi-te.

domingo, 19 de setembro de 2010

Ao contrário te digo

Não te quero ver
Não te quero ouvir
Não te quero tocar

Não consigo formar a imagem das tuas costas na minha cabeça que dure mais de 2 segundos, não consigo chegar com o pensamento até ao fim porque tenho medo.
Metes-me medo.

O buraco que criaste (criei) em mim ainda dói, quando algo fora de mim lhe toca, fica a doer durante horas, numa dor contínua, dormente, que me tira de mim, que me faz doer o estômago.

Tenho medo de te ver,
Tenho medo que me grites,
Que me humilhes,
Que me ignores,
Que me ames…

Que me ames…que me ames. É do que mais tenho medo. Não podemos, não devemos.
Eu sou racional. Tu não.
Eu sou racional
Eu sou racional
Eu sou racional

Desculpa mas eu tenho de ser assim e eu sei que tu nunca vais entender isso.
Porque as minhas palavras nunca vão chegar, para entenderes o que sinto ou o que senti, ou o que me fez fazer isto. Eu pensei que tivessem chegado, mas nunca chegaram.
Nem antes chegavam, agora muito menos.

Lamento...


Podias ter dado tudo… mas nunca ninguém quer fazer isso. Como se houvesse sempre uma imagem a defender, nunca percebi isso. Mas comigo, podias ter dado tudo.